quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Sistema de Educação no Reino Unido (Escócia)


Sistema de Educação no Reino Unido



Educação Secundária na Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte

As escolas na Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte tendem a se aprofundar em umas poucas matérias.
  • Anos 7 a 11 (Anos 8 a 12 na Irlanda do Norte), são para estudantes de 12 a 16 anos.
  • Algumas escolas secundárias oferecem um sexto período não obrigatório, Ano 12 e 13.
  • Após a conclusão dos anos 10 e 11 um Certificado Geral de Educação Secundária (GCSE) é concedido, geralmente em 5 a 10 matérias diferentes.

Educação Secundária na Escócia

A educação na Escócia tende a focar mais amplamente as matérias do que na Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte.
  • Anos 1 a 4 , para estudantes com idades entre 12/13 a 15/16.
  • Um Certificado de Qualificação Escocesa é concedido após a conclusão com êxito dos cursos de Graduação Padrão feitos durante os Secundários 3 e 4, geralmente em sete a nove matérias.
  • Educação Secundária Superior Opcional: Secundária 5 e 6 disponível, para idades de 16/17 a 17/18.
  • Superiores (Escócia)
    Geralmente os estudantes fazem os Superiores (Highers), um Certificado de Qualificação Escocesa oferecido pela Autoridade de Qualificações Escocesa, depois do Secundário 4. Superiores são qualificações de entrada na universidade e são oferecidos em uma ampla gama de matérias. Embora estudantes possam entrar em uma universidade no final do Secundário 5 muitos permanecem até o Secundário 6 para ter mais cursos Superiores ou melhorar no Nível Superiores Avançado.
    • Secundário 5 e 6, para estudantes de idades entre 16/17 a 17/18.
    • Superiores são dados em uma escola secundária.
    • Requer a conclusão dos exames Graduação Padrão

Política da Escócia


Política da Escócia


Política da Escócia faz parte da ampla política do Reino Unido, sendo a Escócia um dos países constituintes do Reino Unido.
Constitucionalmente, o Reino Unido é de jure um Estado unitário com um parlamento e governo soberano. No entanto, ao abrigo de um regime de devolução (ou home state) aprovou em finais da década de 1990, que em três dos quatro países constituintes dentro do Reino Unido - Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte - votaram a favor de um auto-governo limitado, sujeito à autoriedade do Parlamento britânico em Westminster, nominalmente na vontade, no sentido de alterar, modificar, ampliar ou suprimir os sistemas nacionais governamentais. Como tal, o parlamento escocês não é, de jure, soberano.
O chefe de Estado na Escócia, é a monarca britânica, actualmente Isabel II (desde 1952).
O poder executivo, no Reino Unido, é pertença do Queen-in-Council, enquanto o poder legislativo é exercido pelo Parliament-in-Queen (a Coroa e o Parlamento do Reino Unido em Westminster, em Londres). No entanto, existe desconcentração dos poderes executivo e legislativo em determinadas áreas, que foram constitucionalmente delegadas ao Governo escocês e ao Parlamento escocês, em Holyrood, em Edimburgo, respectivamente.
O Reino Unido mantém poder ativo no Parlamento da Escócia, nomeadamente nos impostos, sistema de segurança social, militares, relações internacionais, radiodifusão, e algumas outras áreas explicitamente especificadas no Acto da Escócia de 1998 como assuntos reservados. O Parlamento escocês tem autoridade legislativa para todas as outras áreas relacionadas com a Escócia, e tem poder limitado na diferenciação de impostos sobre o rendimento (o chamado Tartan Tax).
O Parlamento escocês é uma legislatura unicameral com 129 membros, 73 dos quais representam-se individualmente e que são eleitos por círculos eleitorais no primeiro posto do sistema; 56 são eleitos em oito diferentes regiões eleitorais pelos membros suplementares do sistema. A Rainha nomeia um dos membros do Parlamento, sob proposta do Parlamento, para ser Primeiro-Ministro. Outros ministros também são nomeados pela Rainha sobre a nomeação do Parlamento e, juntamente com o Primeiro-Ministro, compõem o Governo escocês, o braço executivo do governo.

Reforma protestante


Reforma protestante

A história da Escócia encontra-se a partir do século XVI sob o signo da Reforma Protestante. A face da Escócia irá mudar completamente pela mão de Calvinistas como John Knox. Apesar das perseguições que lhe foram movidas, John Knox é a figura carismática que está na base da Kirk, a igreja presbiteriana escocesa. Na linha do Calvinismo, a igreja presbiteriana pretende erradicar a influência da igreja católica na Escócia. Recusa a veneração de santos, relíquias e de figuras ornamentais. Acabou com determinadas formas de divertimento colectivo tais como o carnaval ou as celebrações de Maio. É imposta uma estricta proibição do trabalho ao domingo, quase tão rigorosa como a dos judeus ortodoxos no Shabbat - pessoas podiam ser presas por depenar uma galinha ao domingo. Os jogos de cartas foram banidos. A igreja presbiteriana escocesa professa o comportamento purista (ou puritano) de todos segundo a moral cristã e seus valores. Fornicação é punida severamente, mesmo com o exílio. Adultério é punido com a morte.
O paradoxo da história da Escócia é que este fundamentalismo religioso dos séculos XVI e XVII, que instauraram aquilo que foi quase uma teocracia, é também o fundamento para o desenvolvimento do iluminismo escocês, a tolerância religiosa, o capitalismo, numa palavra, a modernidade.
Este paradoxo fica bem patente nos acontecimentos do ano de 1696, que se pode dizer que foi um ano de transição entre o predomínio do fundamentalismo religioso para o sistema de social que consideramos hoje moderno.

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Bandeira Escócia


domingo, 18 de novembro de 2012

Curiosidades - Escócia


1. A Escócia é uma das quatro nações que compõem a Grã Bretanha (as outras três são Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte). A capital Edimburgo é um dos maiores centros financeiros europeus.

2. O nome Escócia (Scotland) deriva do latim Scotia, que significa terra dos scots, um povo de origem celta vindo da Irlanda e que se estabeleceu na costa oeste da Grã-Bretanha por volta do século V.

3. O Inglês é a língua falada no país. Duas outras línguas também são faladas em algumas comunidades: o Scots e o gaélico escocês.

4. A geografia da nação é bem diferenciada apesar do pequeno tamanho do país. Ao norte há várias montanhas e ilhas nas chamadas “highlands” e ao sul as lowlands são formadas por planícies.

5. A Escócia preserva grandes áreas verdes intactas e nelas estão, em grande parte, as mais altas montanhas do Reino Unido, incluindo o Ben Nevis (1.343 m), pico mais alto do Reino Unido.

6. A economia é baseada no setor de serviços, principalmente de turismo, serviços financeiros, da educação e da pesquisa tecnológica. Também se destaca no setor de bebidas, a produção de uísque é o principal produto.

7. Tem uma das maiores concentrações de indústrias eletrônicas da Europa Ocidental, com aproximadamente 550 unidades de produção (ou 160 indústrias), dando emprego a quase 40.600 trabalhadores.

8. A criação em cativeiro de peixes, especialmente de salmão, tem se tornado cada vez mais importante: a Escócia detém atualmente a maior produção em cativeiro de salmão da União Européia.

9. A cidade de Edimburgo recebe no Verão, aquele que é considerado o mais importante festival cultural do mundo: o Festival de Edimburgo.

10. O país é famoso pelo seu uísque, feito com a água mais pura do mundo, vinda das Highlands (terras altas), pelas suas lãs e pelos homens que vestem saia (o kilt).

Gaita de Fole


           
 A gaita de fole carrega uma longa e respeitada história. .....


Este é um dos instrumentos mais românticos. É de extrema complexidade e requer muita dedicação para chegar no nível de conseguir extrair as mais belas melodias. Estamos falando da Gaita de Foles (Bagpipe em inglês), um dos símbolos da Escócia, que por muitos anos foi associado às batalhas na Idade Média, sendo reconhecido como um instrumento de motivação aos bravos guerreiros escoceses. Pelo fato da Gaita de Foles está totalmente vinculada à Escócia, muitas pessoas pensam que ela foi criada pelo pessoal das Highlands. Porém, muitos historiadores apontam o uso de instrumento musical semelhante pelos Egípcios na Idade Antiga.
Existe uma outra linha de estudo que afirma que os 
Romanos já utilizavam um tipo de Gaita de Foles para estimular seus combatentes. Contam ainda que os Romanos levaram a cultura da Gaita por quase todos os impérios conquistados, o que explicaria a chegada da Gaita na Escócia, apesar que os Romanos nunca conquistaram a Escócia, pois entendiam que eles eram povos bárbaros e, portanto, de difícil conquista.


Hoje em dia existem vários países que possuem suas próprias versões da Gaita de Foles, dentre eles a Espanha com a Gaita Galega (origem Celta), Irlanda com a Uilian Pipe, a Rússia com a Volynka e a Itália  com a chiarame, dentre outros.
Mas o que todos nós não podemos discordar é que apenas a Escócia manteve a uso da Gaita de Foles e a transformou numa marca nacional, reconhecida pelo mundo inteiro, cujo modelo mais famoso é a Great Highland Bagpipe.



Conhecendo a Gaita de Foles Escocesa.


Basicamente a Gaita de Foles Escocesa é constituído por tubos, uma espécie de flauta e uma bolsa de couro. As mais modernas trazem um tartan recobrindo a bolsa de couro que serve como reservatório de ar. Vamos analisar mais a fundo e descobrir o nome de cada partes desse instrumento:

Gaita de fole

Bag : É um reservatório de ar feito com base no couro de carneiro. A pressão é exercida sobre esta bolsa de couro para poder emitir os sons.

Chanter : Esta parte do instrumento se parece com uma flauta e, logicamente, é responsável pela produção das notas musicais.

Blowpipe : Tubo pelo qual o músico/piper sopra o ar para encher a bolsa de couro (bag).

Mouthpiece: É um tipo de bico especial para uso na boca para soprar o ar. Este dispositivo possui uma válvula para evitar que o ar pressionado na bolsa de couro retorne nos momentos entre um sopro e outro

Drone: Estes tubos produzem um som grave e contínuo.



Espero que tenha gostado de conhecer uns dos símbolos da Escócia !!!!
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FONTE: http://www.clanmachamilton.com.br/gaitas_de_fole.htm


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

DANÇA CONNOSCO

A contradança escocesa (Scottish Country Dancing, SCD) é uma modalidade de dança com adeptos espalhados por todo o mundo. De facto não é necessário ser escocês nem usar "kilt" para participar nestas danças, bastam umas sapatilhas leves e boa disposição. Também não é preciso trazer par, porque as contradanças escocesas são danças em grupo, onde todos mudam de par frequentemente. Os objectivos principais são o divertimento e o convívio com os outros participantes, ao mesmo tempo que se aprende a executar com elegância os passos e as figuras. A música é fantástica com ritmos rápidos, "reels" e "jigs" e um ritmo mais lento, "strathspey", único da tradição escocesa. As danças e a música têm raízes antigas, que remontam pelo menos ao século XVIII, mas a cultura mantém-se viva, e actualmente continuam a ser criadas muitas danças e músicas novas.